segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mais uma vez o despreparo falou mais alto

Infelizmente o despreparo das istituições de segurança neste país fez outra vítima. Quano não é a própra polícia quem mata, a falta de estrutura e treinamento adequado à estes homens, digamos, da Lei, o faz. As imagens mostram a desorganização de uma instituição fadada à derrota em casos extremos como foi o do jovem Lindemberg, em São Paulo.
Como acreditar que teremos segurança nas ruas quando a televisão, em rede nacional, mostra os detalhes de uma operação de resgate mal sucedida, onde a falta de uma estrutura básica de treinamento fez outra vítima, inocente, menor de idade.
Quem assistiu às reportagens sobre o seqüestro das adolescentes pode perceber, mesmo não sendo um especialista em treinamento policial, os erros cometidos pela equipe designada para a missão. Não bastando os primeiros erros, como a permissão para que a jovem amiga retornasse ao apartamento, a polícia deixopu escapar, por diversas vezes, a oportunidade de dar um fim ao episódio, visto que o seqüestrador se expôs, em várias situações, onde os policiais poderiam ter efetuado a ação.
Detalhe importante que talvez tenha passado desapercebido pela mídia, porém, não aos olhos dos mais atentos às atitudes dos policiais no momento da prisão do jovem Lindemberg. Depois de ser imobilizado por diversos sodlados, Lindemberg, no chão, foi chutado várias vezes. O mais grave, contudo não comentado, é o instante em que o jovem é levantado pelos PMs e, ali mesmo, sem perceber a ação das câmeras, um dos soldados, arraca bruscamente, do pescoço do rapaz uma corrente. Corrente esta que, no início das imagens aparece no pescoço de Lindemberg e, ao final, quando mostram o rapaz já algemado, já não se encontra mais com o jovem.
Despreparo e falta de estrutura já eram velhos conhecidos por aqui, quem leu o livro Rota 66 - A história da polícia que mata, de Caco Barcellos, sabe do que estamos falando. A corrupção, por sua vez, também não é tão novata por aqui, agora, assistirmos à um policial, em pleno exercíco da sua função, subtraindo do meliante objetos pessoais, sem saber a procedência deste é o fim.
Em quem vamos confiar?
Se aqueles que servem para manter a Lei e a ordem cada vez mais estão partindo para o outro lado?
Quem é o culpado?

Ícaro Santos (icaroesantos@gmail.com)