segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Reta final

Agora é a hora de ver quem é quem realmente. A menos de uma semana das eleições, é chegada a hora da verdade. Quais os candidatos que realmente irão cumprir o que estão propondo?

Temos visto númeras propostas, ou melhor, promessas que, cá pra nós, são extremamente inviáveis. Algumas chegam a soar engraçadas. Algumas outras sérias demais

Acreditamos que deve haver um mínimo de bom senso na hora de criar uma plataforma de propostas a serem apresentadas ao público eleitor, porém, não é bem isso que temos visto. Existe uma grande preocupação em, de alguma forma, não só a imagem, mas sim a pessoa do candidato, e isso se dá por parte deles próprios. Como analisar propostas de candidatos que vão ao debate na televisão resolverassuntos de ordem, digamos, pessoal? Complicado, muito complicado.

Estamos em um "mato sem cachorro", essa é a verdade.

O que levar em conta na hora de votar? Idade, passado, propostas, promessas?

Faça sua análise e coloque na balança para ver se vale o quanto pesa.


Ícaro Santos (icaroesantos@gmail.com)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Assim segue...

Realmente é lamentável. As pessoas, neste país, acostumaram-se com o "ganho fácil" e, não é de hoje. Desde os tempos da descoberta do Brasil, na verdade desde a vinda dos portugueses pra cá, que essa coisa começou. Primeiro foi o calote nos índios, ou melhor nativos, porque índio foi o nome dado pelos portugueses, por acharem ter chegado à Índia.

Depois começaram as falcatruas com terras e por aí vai.
Infelizmente algumas pessoas herdaram esse gene "pilantra" que, parece ter um radar, ou melhor um imã pra falcatruas. Até mesmo a Cultura, que uma das maiores riquezas deste país entrou na dança.

A Lei de Incentivo à Cultura (LIC), por melhor que seja a intenção, também foi alvo da má fé de pessoas herdeiras desse gene. Não é por menos que pessoas ligadas a esse programa estão prestando explicações ao Poder Público, afinal, se os recursos são destinados a alguém a ou alguma coisa, que assim seja. Porque será que sempre temos a impressão de que isso parece não ter fim?

Alguém, por favor, nos ajude a entender.

Onde está Freud?


Ícaro Santos (icaroesantos@gmail.com)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

fala aqui com a minha mão ó

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, quer agora que sejam reveladas as fontes usadas por jornalistas nas suas reportagens. Principalmente naquelas investigativas, que volta e meia denunciam escândalos e colocam gente grande atrás das grades.

Enlouqueceu né?

O direito de resguardar o nome da fonte e seu sigilo está previsto na constituição. E fica claro que sem esse resguardo o trabalho de qualquer jornalista fica no mínimo complicado.

O que eu não entendo, honestamente, é de onde partem essas idéias estapafúrdias de nossos governantes. Cada dia é uma coisa diferente. Por que eles não pensam em coisas mais simples e claras em vez de criar polêmicas e discussões infundadas.

Por que não pensam em como melhorar a vida dos brasileiros?

Parece que querem cegar a imprensa para que não sejam descobertos. Se uma lei propondo isso vai à votação no Congresso eu aposto que acabaria sendo aprovada.

Afinal de contas, vários de nossos políticos tiveram seus nomes publicados em reportagens que denunciaram escândalos e fraudes. E através delas foram, em sua maioria, condenados ou acusados de forma justa. Dentro da lei.

Eles (nossos governantes que só pensam neles) perdem a chance de ficarem quietos.

O silencio cai bem em algumas oportunidades.


Leandro "Alemão" Pizoni (pizoni@gmail.com)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Anos de estudo próximos do fim, ou não

Novamente a mesma discussão vem à tona, o diploma de jornalista. Em tempos em que a informação já não é privilégio de alguns poucos, é preciso filtrar, e muito bem, o que é transmitido. A Assembléia Legislativa vai enviar ao Supremo Tribunal Federal um pedido de permanência da regulamentação da profissão de jornalista.

Em breve, o STF vai julgar um recurso extraordinário relativo à exigência do diploma universitário como pré-requisito para a concessão do registro de jornalista profissional.

Meu ponto de vista não difere de alguns já existentes, de que, não regulamentar a profissão seria como "cuspir no ventilador". Imaginem quanta porcaria estaríamos fadados a ler, ouvir ou assistir (se bem que há muita porcaria por aí)? Assim como muitos outros, não apenas por ser estudante de jornalismo, mas por acreditar que mudanças são realmente necessárias para que as coisas funcionem da melhor forma possível.

Nós, estudantes de jornalismo (os que ingressaram na faculdade antes da "febre da comunicação" *), não vamos compactuar com essa manobra infame a que estão tentando nos submeter, ou seja, ignorar todo o tempo que passamos na universidade, trocando experiências, adquirindo conhecimento e, de certa forma, lapidando cada um o seu talento, e deixar que pessoas sem a devida instrução façam por dinheiro aquilo que fazemos, acima de tudo, por gosto.

Não basta querer, tem que saber como e o que está sendo feito, pois, nas cadeiras da faculdade é onde está escondido o segredo de como se transmite a informação de forma ética.

* Febre da comunicação – Nos últimos 5 anos houve um considerável crescimento na procura por cursos de graduação na área da comunicação. O jornalismo tem sido um dos grandes procurados.


Ícaro "Scooby" Santos (icaroesantos@gmail.com)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Matemática educacional

Acho que o pessoal do governo do Estado não andou freqüentando muito as aulas de matemática. Mas, na verdade não é só isso, o “pessoalzinho” esse não vem seguindo a Constituição que estabeleceu a aplicação de 25% da Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLIT) em Educação. Em 1989, a Constituição estadual aumentou este índice para 35%, todavia, desde 2000 este percentual não é cumprido.

Pelo que consta, o ano de 2002, foi o ano em que mais se investiu em Educação, quando foi registrada a marca de 33,41% da RLIT. Em outros governos, sem citar nomes, para não parecer uma defesa partidária ou coisa que o valha, os índices foram menores chegando aos 29,55 no exercício de 2005.

No primeiro ano da atual gestão estadual, 30,2% foram destinados à Educação. Em 2008, a previsão orçamentária se manteve abaixo dos 30%, chegando aos 26,8%, um índice bem inferior ao estipulado pela Constituição.

Mas, voltando ao que havia citado no início do texto, esse pessoal não foi muito assíduo em aulas de matemática, pois, até mesmo uma criança em fase escolar sabe que é muito mais propício e, faz-se valer o velho ditado “é melhor prevenir do que remediar”. Não é difícil analisar e compreender que, se um aluno do Ensino Fundamental custa R$ 1,3 mil ao ano, é mais viável investir em Educação, ou seja, prevenção, ao invés de gastar 4,5 mil ao ano, com um jovem interno da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), ou seja, remediando.

E a pergunta que não quer calar: Quem fica com a grana que fica?

Ícaro Santos (icaroesantos@gmail.com)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

gaúchos são iguais aos brasileiros

Mas agora até a Lei de Incentivo à Cultura tão fraudando é?

O Estado do Rio Grande do Sul, tão exaltado por nós como um dos mais politizados e culturais do país parece estar vivendo uma crise ética sem precedentes.

A cada dia novas fraudes e escândalos vêm à tona. Mostrando de maneira clara e objetiva o que nossos governantes e outros funcionários de órgãos públicos e pessoas de má fé, estão fazendo com o dinheiro público.

As vésperas do 20 de setembro, data mor do povo gaúcho, cabe uma reflexão sobre o que vem acontecendo com nosso povo.

Nossa história mostra que nosso povo sempre foi ativo e sempre lutou por seus ideais. Mas o que mudou e lá pra cá?

Para quem diz que somos um país separado do Brasil, fica a pergunta: somos tão diferentes de nossos conterrâneos quando o assunto é ética?


Leandro "Alemão" Pizoni (pizoni@gmail.com)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Expresse, também, se for contrário

“A participação de integrantes do PPS no comício do José Fogaça ocorrido nesta segunda-feira, incomodou a cúpula do partido que aprovou a coligação com a candidata do PCdoB Manuela D’Ávila. Na semana passada, a executiva municipal da sigla já havia solicitado a desfiliação da secretária de Coordenação Política e Governança Solidária, Clênia Maranhão; e do presidente da Carris, Antônio Lorenzi. Como eles não se manifestaram, o presidente da executiva de Porto Alegre, o deputado Paulo Odone, enviou o pedido de afastamento para a comissão de ética do partido. Clênia Maranhão defende a sua permanência no PPS mesmo fazendo campanha contra o partido. Segundo a secretária, o estatuto prevê a discordância entre seus integrantes. Conforme Clênia Maranhão, os trâmites para a escolha de Berfran Rosado como candidato a vice na chapa com Manuela D’Ávila foram totalmente democráticos”.

Esse é um resumo da notícia que foi veiculada hoje na Band AM (próximo das 9h55min) e é algo que, certamente, deixa qualquer um indignado. Fazer parte de um partido político é assinar um termo que impede a exposição de conceitos contrários? Quanta gente vai ter que ser desfiliada, então. Se a decisão do PPS, de fazer coligação com o PCdoB, fosse uma decisão unânime, tal ação seria menos alarmante, mas não é o caso.

As pessoas têm mais é que expressar suas opiniões contrárias. Tem que agir conforme suas convicções. A secretária está apoiando quem ela acha que deve.
Não estou nem defendendo o ex-prefeito e atual candidato à reeleição, estou apoiando o direito de expressão. Só e somente! DEMOCRACIA, se não me engano, que ainda existe no Brasil.


Kelly Teixeira da Costa (kelly.tdc@gmail.com)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Detran é mato...

Como se já não tivéssemos ficados boquiabertos com a fraude do Detran, eis que agora surge outro escândalo, descoberto pelas autoridades através da Operação Solidária, que envolve cifras extraordinárias.

Permanecem em sigilo os diálogos feitos entre os deputados e as pessoas investigadas. Segundo Zero Hora, tais contatos extrapolam a atividade parlamentar.

Ainda segundo o periódico, os contratos que levaram os federais a investigação, ultrapassam os R$ 150 milhões. Sim nobre leitor. R$ 150 milhões!

Cabe a atenção de todos nós para as futuras notícias sobre o caso, assim como a investigação por parte das autoridades competentes.

Já daria para fazer um churrasquinho né?


Leandro "Alemão" Pizoni (pizoni@gmail.com)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Todos iguais

Depois de algum tempo afastado das atividades por estas bandas, cá estou eu, mantendo a corrente forte.

Não tem jeito mesmo, brasileiros são todos iguais, independente de classe social, sexo, credo ou raça. Todos sempre deixam tudo para a última hora, ou preocupam-se com a conseqüência, jamais com a causa. Não por nada, mas, o nosso querido ministro da Justiça, somente agora, depois de publicadas inúmeras matérias sobre as escutas ilegais, informou ter encaminhado para a Casa Civil um projeto de lei, vejam bem, é só um projeto, que prevê penas mais duras para servidores que participarem de grampos telefônicos ilegais ou que facilitem o vazamento de informações sigilosas.

Acreditam agora? Brasileiros são todos iguais, a causa nunca é tratada, é sempre a conseqüência. Como diz um velho ditado popular, “não adianta chorar pelo leite derramado”, não é verdade?

Cuidado servidor, agora (mas é só agora, se vocês fizeram grampos ilegais antes não tem problema) as penas podem vir a ser (não é nada concreto) mais duras, caso você seja pego participando de alguma atividade deste tipo. Mas, pelo que entendi, é apenas um projeto de lei, e, enquanto não for aprovado, as penas continuam as mesmas, se é que elas existem, não?

Por isso que os gringos amam esse país, “carnaval, futebol, corrupção, escutas ilegais, impunidade, novela e outras cositas más, não mata não engorda e não faz mal”.

Ícaro "Scooby" Santos (icaroesantos@gmail.com)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

pior que o BBB

Depois dos últimos escândalos envolvendo escutas telefônicas, acho que o pessoal do alto escalão do governo deveria adotar a carta ou até mesmo pombos correio para evitar o "grampeamento".

Aliás, quem será que anda grampeando Deus e todo mundo heim? Até o STF foi alvo. Perderam o respeito mesmo.

É preciso uma grande investigação sobre o tema. Afinal de contas este fato acaba criando uma suspeita sobre todo mundo. Ou vamos achar que todos os políticos e autoridades vão atender seus telefonemas normalmente a partir de agora?

Se até o presidente do STF foi grampeado, por que um deputado, senador ou ministro também não será?

Portanto, você aí que tem culpa no cartório, vá treinando seu pombo correio.


Leandro "Alemão" Pizoni (pizoni@gmail.com)