quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Expresse, também, se for contrário

“A participação de integrantes do PPS no comício do José Fogaça ocorrido nesta segunda-feira, incomodou a cúpula do partido que aprovou a coligação com a candidata do PCdoB Manuela D’Ávila. Na semana passada, a executiva municipal da sigla já havia solicitado a desfiliação da secretária de Coordenação Política e Governança Solidária, Clênia Maranhão; e do presidente da Carris, Antônio Lorenzi. Como eles não se manifestaram, o presidente da executiva de Porto Alegre, o deputado Paulo Odone, enviou o pedido de afastamento para a comissão de ética do partido. Clênia Maranhão defende a sua permanência no PPS mesmo fazendo campanha contra o partido. Segundo a secretária, o estatuto prevê a discordância entre seus integrantes. Conforme Clênia Maranhão, os trâmites para a escolha de Berfran Rosado como candidato a vice na chapa com Manuela D’Ávila foram totalmente democráticos”.

Esse é um resumo da notícia que foi veiculada hoje na Band AM (próximo das 9h55min) e é algo que, certamente, deixa qualquer um indignado. Fazer parte de um partido político é assinar um termo que impede a exposição de conceitos contrários? Quanta gente vai ter que ser desfiliada, então. Se a decisão do PPS, de fazer coligação com o PCdoB, fosse uma decisão unânime, tal ação seria menos alarmante, mas não é o caso.

As pessoas têm mais é que expressar suas opiniões contrárias. Tem que agir conforme suas convicções. A secretária está apoiando quem ela acha que deve.
Não estou nem defendendo o ex-prefeito e atual candidato à reeleição, estou apoiando o direito de expressão. Só e somente! DEMOCRACIA, se não me engano, que ainda existe no Brasil.


Kelly Teixeira da Costa (kelly.tdc@gmail.com)

Um comentário:

Lisandra Jung disse...

Fui eu que enviei essa ainda..kasoasopssaksao